confissões de um ex-rpgistas

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Hola amigos lúdicos,

eu me lembro como se fosse hoje, aquele sábado a tarde em 1993, minha primeria sessão de RPG, AD&D
e de longe ouvia-se o boato de um tal rpg em que jogava-se com vampiros, tempo de ignorancia e maravilha, desde lá tive uma loja de rpg, uma distribuidora de livros, fiz palestras sobre rpg, abri diversas oficinas de formação de narradores, tentei fundar uma ong e uma associação, fiz pequenos eventos, alguns projetos, uma monografia, briguei com mulheres varias vezes por isso, e no final das contas me olho no espelho e digo: valeu a pena?
Que Fernando Pessoa me perdoe mas nesse caso a alma que é pequena, mas não aguento mais tantos fiascos, decepções e afins.  O RPG que eu amava, que me dava alegria, não existe mais, não existe mais a geração do jogo divertido, se foi, o jogo tomou uma proporção em minha vida, social-cultural, que tornou impossivel compartilha-lo como algo banal.
Toda vez, tentando e lutando em uma guerra perdida, o RPG pode tomar essa proproção maior, mas ficou claro que não é isso que os rpgistas querem, como foi provado empiricamente em meus estudos monograficos, é um jogo excelente para formar conceitos, mas não forma carater e valores.
Sendo assim não quero mais fazer parte disso, chega de rpg +cigarro+maconha+cerveja+mongolice+metal+ o que quer que seja.

 De agora em diante este blog será sobre o lúdico pelo lúdico, não dando preferencia a nenhum jogo acima dos outros.



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