Jogo é toda e qualquer atividade em que as regras são feitas ou criadas num ambiente restrito ou até mesmo de imediato, em contrapartida ao desporto (esporte, no Brasil), em que as regras são mais estáveis. Geralmente, os jogos têm poucas regras e estas tendem a ser simples. Pode envolver um jogador sozinho ou dois ou mais jogando cooperativamente. Jogos são atividades estruturadas ou semi-estruturadas, normalmente praticadas com fins recreativos e, em alguns casos, como instrumento educacional. São, geralmente, distintos do trabalho, que visa remuneração e da arte, que está geralmente associado à expressão de idéias. Esta separação não é sempre precisa, assim, há jogos praticados por remuneração e outros associados à expressão de idéias e emoções. Jogos geralmente envolvem estimulação mental ou física, e muitas vezes ambos. Muitos deles ajudam a desenvolver habilidades práticas, servem como uma forma de exercício, ou realizam um papel educativo, simulacional ou psicológica. De acordo com Chris Crawford, a exigência de interação entre jogadores coloca atividades como quebra-cabeças e "jogos" de paciência na categoria dos quebra-cabeças ao invés de jogos.
Índice [esconder]
1 Definições
1.1 Ludwig Wittgenstein
1.2 Johan Huizinga
1.3 Roger Caillois
1.4 Outras definições
2 Origem
3 Elementos e classificações
3.1 Ferramentas
3.2 Regras
3.3 Perícia, Estratégia e Sorte
4 Áreas de Interesse
5 Ver também
6 Ligações externas
7 Referências
8 Bibliografia
[editar] Definições
[editar] Ludwig Wittgenstein
Ludwig Wittgenstein foi provavelmente o primeiro filósofo acadêmico a criar uma definição para jogo.[1] Em seu texto Investigações Filosóficas, ao analisar o processo de formação da racionalidade. cria o termo "jogos de linguagem" e demonstra que definições de jogo a partir de características como entretenimento, regras e competição são incompletas e inadequadas. Argumenta ainda que os jogos não podem ser agrupados por uma única definição, mas agrupadas por um conjunto de características compartilhadas entre si.
[editar] Johan Huizinga
O filósofo Huizinga, em 1938, escreveu seu livro Homo Ludens, no qual argumenta que o jogo é uma categoria absolutamente primária da vida, tão essencial quando o raciocínio (Homo sapiens) e a fabricação de objetos (Homo faber), então a denominação Homo ludens, quer dizer que o elemento lúdico está na base do surgimento e desenvolvimento da civilização.
Huizinga define jogo como: "uma atividade voluntária exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente de vida cotidiana."
[editar] Roger Caillois
Segundo Roger Caillois, as características dos diferentes jogos são:
Competição ("agôn")
Sorte (alea)
Simulação (mimicry)
Vertigem (ilinx)
Quanto ao grau de disciplina os jogos são classificado: Numa abordagem mais primitiva, espontânea ou orgânica (Paidia), deusa do divertimento e do prazer ou;
Numa mais regrada, estandardizada e burocrática (Ludus) deus do jogo e da ordem.[2]
[editar] Outras definições
"Um jogo é um sistema no qual os jogadores envolvem-se em um conflito artificial, definida por regras, que determina um resultado quantificável". (Katie Salen e Eric Zimmerman)
"Um jogo é uma forma de arte na qual os participantes, denominado jogadores, tomar decisões, a fim de gerir os recursos através de elementos de jogo na busca de um objetivo." (Greg Costikyan)
"Um jogo é uma atividade entre dois ou mais tomadores de decisão independentes que procuram atingir os seus objetivos em um contexto de limitação." (Clark C. Abt)
"Em seu nível mais elementar, então podemos definir jogo como um exercício de sistemas de controle voluntário em que há uma oposição entre forças, confinados por um procedimento e as regras a fim de produzir um resultado disequilibrial". (Elliot Avedon e Brian Sutton-Smith)
"Um jogo é uma forma de brincar com objetivos e estrutura." (Kevin Maroney)
[editar] Origem
Representação de um jogo de mancalaA arqueologia registra a presença de jogos desde 2600 a.C.Os jogos são elementos universais em todas as culturas humanas. O jogo Real de Ur, Senet, e Mancala[3] são alguns dos mais antigos exemplares.
[editar] Elementos e classificações
Os principais elementos utilizados na categorização dos jogos são: ferramentas e regras. Estes elementos definem a categorização de cada jogo em: jogos de perícia, jogos de estratégia ou jogos de azar.
[editar] Ferramentas
São os materiais utilizados durante o jogo e podem incluir: miniaturas, a bolas, cartas, tabuleiros e peças, jogo eletrônico ou computador.
[editar] Regras
Goleiro ou Guarda-Redes de futebolAs regras de um jogo são os elementos que definem sua coerência e estrutura. Apesar de um mesmo jogo poder ser praticado com variações, determinadas mudanças em um padrão de regras podem dar origem a novos jogos. Ex. Futebol e Futsal; voleibol e voleibol de praia; etc As regras de um jogo determinam a sequência de turnos, os direitos e obrigações de cada jogador além dos objetivos a serem alcançados.
[editar] Perícia, Estratégia e Sorte
As ferramentas de um jogo aliadas as suas regras irão determinar a classificação de um jogo entre: jogos de perícia, jogos de estratégia ou jogos de azar. Jogos de perícia podem exigir habilidades físicas como as artes marciais, o cabo de guerra e o tiro ao alvo ou habilidades mentais como xadrez ou damas. Jogos de estratégia exigem basicamente um bom raciocinio lógico de seus participantes. Ex: Gô, mancala, etc. Jogos de azar são aqueles em que a vitória e determinada basicamente por elementos aleatórios. Ex: Bingo, roleta, etc. Grande parte dos jogos podem conter mais de um destes elementos. Esportes coletivos como volei e futebol envolvem tanto habilidades físicas quanto estratégia. Banco Imobiliário e Poquer depende de estratégia e sorte. Muitos jogos de cartas colecionaveis e jogos de tabuleiros utilizam combinações dos três.
[editar] Áreas de Interesse
Os jogos costumam ser estudados por quatro áreas do conhecimento humano:
O antropológico – estuda o significado e o contexto dos jogos.
O sociológico – estuda os efeitos dos jogos sobre as pessoas (aprendizado, desenvolvimento cognitivo, agressividade, etc).
O tecnológico – estuda os elementos que compõe os jogos e sua utilização. Analisa sua utilização como vetores de inovações tecnológicas. É também o campo de estudo e trabalho dos Designer de jogos.
O comercial - analisa a criação, evolução e a comercialização dos jogos.[4]
O jogo do tavolado é o mais antigo jogo ao qual há referência, em Portugal.
Os jogos têm sido também estudados e utilizados em educação, como ferramenta para engajamento dos nativos digitais, como explorado por Mattar no livro Games em Educação: comos os nativos digitais aprendem.[5]
[editar] Ver também
Designer de jogos
Anexo:Lista de jogos
Casino
Esportes
Jogos em flash
Jogo de mesa
Jogo de miniaturas
Jogos Olímpicos
Jogos online
Jogo por rede
MMORPG
Jogos de RPG
Videogame
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jogo
Atividade lúdica é todo e qualquer movimento que tem como objetivo produzir prazer quando de sua execução, ou seja, divertir o praticante. A atividade lúdica também é conhecida como brincadeira.
Sumariamente teríamos as seguintes caracteristicas sobre elas: - são brinquedos ou brincadeiras menos consistentes e mais livres de regras ou normas; - são atividades que não visam a competição como objetivo principal, e mas a realização de uma tarefa de forma prazerosa; - existe sempre a presença de motivação para atingir os objetivos.
Desde os filósofos gregos que se utiliza esse expediente para ajudar os aprendizes. Assim, brincadeiras e jogos podem e devem ser utilizados como uma ferramenta importante de educação. Frequentemente, as atividades lúdicas também ajudam a memorizar fatos e ajudam em testes cognitivos.
As atividades lúdicas por oferecem exercícios físicos sadio e intenso, feito alegremente, e quase sempre socialmente aceitas de explorar as próprias possibilidades e de descobrir o mundo; propiciam desafogo de dificuldades emocionais e sentimentos confusos de conflitos e de agressividade, fortalecendo entre outras coisas a auto-estima e a segurança(1).
Através da atividade lúdica, a criança aprenderá brincando, de uma maneira agradável, com brincadeiras tais como: jogo de damas, gincana cultural, brincadeiras como boliche, onde cada garrafa que ele derrubar responderá uma pergunta,etc, será um fator facilitador para o aprendizado, pois sentirá prazer em estar participando ao mesmo tempo que estará se desenvolvendo nas diferentes áreas da Educação.
Na Educação Infantil,as atividades lúdicas favorecem o desenvolvimento e o apredizado das crianças de 0 a 5 anos de idade. Brincando, as crianças interagem umas com as outras, desempenham papéis sociais (papai e mamãe), desenvolvem a imaginação, criatividade e capacidade motora e de raciocínio.
Consideramos necessário que as brincadeiras sejam direcionadas, possuam um objetivo pois elas são importantes no desenvolvimento afetivo, motor, mental, intelectual, social, enfim no desenvolvimento integral da criança.
Hoje as crianças não brincam mais de esconde-esconde, pega-pega, passa-anel, quando não estão jogando videogame estão na frente do computador ou da televisão. Algumas crianças possuem tantos compromissos que não tem tempo mais para brincar. A brincadeira não é um passatempo, ela ajuda no desenvolvimento, promovendo processos de socialização e descoberta do mundo.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Atividade_l%C3%BAdica
Homo Ludens: o jogo como elemento da cultura é um livro escrito por Johan Huizinga.
Tomando o jogo como um fenômeno cultural, o livro se estrutura sob uma extensa perspectiva histórica, recorrendo inclusive a estudos etimológico e etnográficos de sociedades distantes temporal e culturalmente.
Reconhece o jogo como algo inato ao homem e mesmo aos animais, considerando-o uma categoria absolutamente primária da vida, logo anterior a cultura, tendo esta evoluído no jogo.
"A existência do jogo é inegável. É possível negar, se se quiser, quase todas as abstrações: a justiça, a beleza, o bom, Deus. É possível negar-se a seridade, mas não o jogo."[1]
Huizinga define a noção de jogo de forma ampla como:
"O jogo é uma atividade ou ocupação voluntária, exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e de espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e de alegria e de uma consciência de ser diferente da 'vida cotidiana'."[2]
O jogo não é colocado como um passo primeiro a determinada função cultural como uma simples transformação do jogo para a cultura, mas reconhece-se a cultura como possuidora de um caráter lúdico e que, sobretudo em suas fases mais primitivas, se processou segundo as formas e no ambiente do jogo.
Analisa o jogo como uma função significante, valorizando sobretudo o caráter de competição (os elementos agonísticos e antitéticos do jogo). A linguagem, o mito e o sagrado, são marcados desde o início pelo jogo, que foi deixado de segundo plano com o passar do tempo, mas que ainda está presente na essências das principais atividades da sociedade.
Huizinga não se alonga quanto à presença do jogo em seu próprio tempo, mas com certo pessimismo, demonstra a perda do espírito lúdico logo com o surgimento do realismo e com a revolução industrial. Os esportes por exemplo que se valorizaram na época, são, enquanto presentes numa esfera profissional, criticados pela ausência da espontaneidade.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Homo_Ludens
EM RESUMO SICNERO, LÚDICO É O VERDADEIRO HUMANO, FELIZ, CRIADOR, EXPANSIVO,
DEFINIR LUDICO É COMO DEFINIR A VIDA, POIS ELE ESTA EM INFINITA MUDANÇA PROGRESSIVA DE ACORDO COM O PRAZER QUE PROPORCIONA.