RPG é uma sigla em inglês que quer dizer "Role-Playing Game". Jogo de
Representação e Interpretação de personagens. Na realidade não se trata
de um jogo, pois não há vencedores nem perdedores, mas é uma forma de
história interativa, em que a narrativa é estabelecida por todos os
partícipes. Surgiu nos EUA em 1974 e espalhou-se pelo mundo. O RPG é um
jogo onde o jogador interpreta um personagem criado por ele. Este
personagem, porém, deverá ser criado dentro de um determinado cenário,
conhecido como ambientação. Nesta ambientação, os jogadores constroem,
em conjunto, suas próprias narrativas e personagens . Cada jogador
estabelece o seu personagem, menos um, que é o mestre do jogo. Ele é o
juiz do jogo. Sobre ele incide o maior encargo, depende dele o jogo ser
um sucesso e todos passarem por situações prazerosas juntos. O RPG
incentiva a criatividade, a participação, a leitura e a pesquisa de
fácil aplicação em qualquer disciplina e conteúdos didáticos. No RPG
(Role-Playing Game) o participante ativo, é como um ator, que representa
um papel e, como um produtor que escolhe caminhos e toma decisões nem
sempre previstas, pelo orientador (mestre). Utiliza a inteligência , a
imaginação, o diálogo para, em colaboração com os demais partícipes
(decisão em grupo), buscar alternativas que procuram encontrar as
melhores respostas para as circunstâncias sugeridas pela aventura. A
aula é transformada em jogo, tornando-a mais aprazível, divertida e
bem-sucedida, provocando o aluno a buscar a sua interação com o assunto.
O RGP é por excelência um instrumento didático de ensino/aprendizagem,
que implica alterações de atitudes de professores e alunos, diante do
jogo e a cada resultado, dependendo da direção da história; não é
competitivo, mas é empreendedor. No seu feitio lúdico mora a sua maior
capacidade, trazendo para a sala de aula o prazer de estudar e aprender.
Esta ferramenta educacional tem características peculiares que a tornam
um extraordinário instrumento em sala de aula. Estão presentes nesta
ferramenta educacional a socialização, a cooperação, a criatividade, a
interatividade e a interdisciplinaridade. Segundo Lino de Macedo, o uso
de jogos como estratégia de ensino é muito eficaz para o aumento da
motivação dos alunos, e uma influente ferramenta do professor para o
procedimento do ensino/aprendizagem.
A resolução de situações-problema é muito enfatizada no jogo, pois o
tempo todo, os alunos se deparam com circunstância que precisam resolver
para continuar jogando. Concretizada de maneira lúdica, essa capacidade
é o embasamento do RPG. Também são desenvolvidas considerações em
situações práticas do cotidiano: as experiências no jogo são preparadas
de modo a desenvolver algum conteúdo curricular ou tema transversal. O
jogo é um trabalho a ser resolvido cooperativamente, e isso é algo que
fascina o aluno e é usado por professores de maneira eficaz. O RPG
facilita ao professor explicar o valor, na vida real, de um determinado
contexto didático. É uma excelente ferramenta para a discussão de
assuntos complicados como a violência , as diversidades sociais, os
conflitos raciais. Neste jogo não existem vencedores. Todos os
personagens se unem em função de uma finalidade comum.
O RPG é um jogo de representação e interpretação coletiva
desenvolvendo-se no plano da imaginação. A proposta deste instrumento
educacional não é competir, mas resolver, em conjunto, as situações
apresentadas, através da interpretação das personagens e do sistema de
regras. Os enredos compõem-se de um conjunto de situações-chave,
denominadas nós narrativos a partir das quais a história se movimenta. O
jogo de RPG, merece um olhar cuidadoso por parte dos educadores devido a
sua atitude dinâmica e atraente na expectativa de construção prazerosa
de uma história. Os jogadores desenvolvem sua criatividade no desenrolar
da história ao resolverem como os seus personagens reagem e decidem os
obstáculos das histórias. Os alunos podem inventar seus personagens,
históricos e individualidade. Uma só história pode absorver assuntos de
várias disciplinas interdisciplinarmente.
O RPG estimula um raciocínio global, muito importante para os dias de
hoje, pois através do jogo, é provável resgatar valores morais e éticos.
Funciona, então, como ferramenta para preparar o jovem a interagir na
sociedade, tanto profissional quanto socialmente.
Referências:ANDRADE, Flávio. RPG e Educação.
Autora: Amelia Hamze
Educadora
Profª UNIFEB/CETEC e FISO - Barretos
Colunista Brasil Escola
fonte: http://www.educador.brasilescola.com/trabalho-docente/rpg.htm
Jogo de Representação Pedagógica
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Postado por
Rafael Rocha
às
14:07
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